Velhos são os trapos, será mito ou realidade?
Ao longo dos vários séculos a perspectiva sobre o envelhecimento sofreu colossais alterações.
Na juventude da humanidade, um ancião sábio era símbolo de experiência e respeito.
Na era pós-taylorismo, terceira-idade começou a significar improdutividade e dependência.
A geriatria e a gerontologia ajudam sobretudo os lobbies da industria farmacêutica a viver melhor.
Não, os idosos não são trapos.
São pessoas numa fase especial da vida, que devem ser acompanhadas por redes de apoio social, formais e informais com a missão de os ajudar a ultrapassarem os seus problemas (cuidados básicos, situação financeira, entre outros), medos, inseguranças e solidão.
E sobretudo, receberem reformas que lhes permita comer todos os dias.
Nenhum governante (?) português dos últimos 30 anos resolveu este problema.
E na actual era Sócrates, já não é preciso chegar a velho, pois a fominha começa mais cedo - quem não tem mercedes, bmws, negócios imobiliários ou filiação partidária, é trapo.
Porreiro, pá!
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