sexta-feira, 20 de junho de 2008

de cavalo para burro?



Será que fomos de cavalo para burro?

Na semana passada, qual foi o meu espanto que ás 13h00 o centro estava completamente deserto. E às 15h00? E às 18h00?

Ainda a alguns anos atrás o centro tinha uma grande agitação à mesma hora.

Continuando em frente passei pelo café Jesus (que na época áurea costumava estar cheio de pessoas à hora de almoço e naquele dia e aquela hora estava ás moscas).

Por onde passo agora? Pensei eu, ao ver aquelas ruas todas calcetadas "para inglês ver" pois não têm qualquer funcionalidade.

Não passa ali ninguém e como é que o comércio local sobrevive?

Os comerciantes são obrigados a fechar, como está a acontecer.

Por fim, lá consegui passar pelo largo para ir apanhar a avenida.

Para quem venha de fora e não é necessário um mapa, porque aqueles que conhecem não sabem por onde passar.

Após ver este cenário diáriamente, só se pode concluir que regredimos.

Andam para aí rever os PDMs, há anos e não conseguem ou não querem.

Mesmo com todos os vereadores a tempo inteiro é mais cómodo chegar ao fim do mês e receberem o que é deles sem muito trabalho.

Pois trabalhar faz caulos e cansa os neurónios.

(interresante reflexão publicada no jornal "o minderico", que pelo seu singelo mas sábio balanço sócio-económico, aqui publicamos, sem a devida autorização e alterada a nosso gosto - como aliás é habitual aqui na casa das motorizadas marafadas)

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