sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Shunga´s Revenge IV






O Sam já disse que posso contar com ele para situações normais, triviais, naturais, mas igualmente fundamentais. Nada de grandes andamentos, movimentos, close-ups, profundidades de campo ou q. Aqui humildemente se apresenta umas captas em Sagres, Barão de S. João e Odemira.

Zappa aí bro!

http://www.zappa.com/zapparadio/index.html

domingo, 21 de setembro de 2008

Heinkel é linda



http://www.amigosdaheinkel.net/


Não é pelas fotos mas pelo assunto, estas motos também são uma pedra.

Famel Foguete Faro





Aos 11 de Setembro encontrei em Faro a loja Famel que tinha uma Foguete em estado irrepreensível, uma semana depois a Cris que é esmerada coleccionadora de selos deu-me este para casar no blogue. A vida é feita de pequenos nadas:
muito boa noite, senhoras e senhores muito boa noite, meninos e meninas muito boa noite, Manueis e Joaquinas enfim, boa noite, gente de todas as cores e feitios e medidas e perdoem-me as pessoas que ficaram esquecidas boa noite, amigos, companheiros, camaradas a vida é feita de pequenos nadas a vida é feita de pequenos nadas...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Crash test dummies





Well, thanks very much, folks. Indeed, it may not be an accurate assessment of its fundamental condition and outlook, but the equity market, and fundamentals are at this point distant cousins, barely on speaking terms with one another. While Genworth’s selloff lasted only a brief period of time, the market is still in the process of assessing the worth of all financial institutions. Should it falter again, the company is going to need to do more than to tell investors that they don’t know what they’re talking about.

Clov e Hamm



HAMM:
It's we are obliged to each other.
(Pause. Clov goes towards door.)
One thing more.
(Clov halts.)
A last favor.
(Exit Clov.)
Cover me with the sheet.
(Long pause.)
No? Good.
(Pause.)
Me to play.
(Pause. Wearily.)
Old endgame lost of old, play and lose and have done with losing.
(Pause. More animated.)
Let me see.
(Pause.)
Ah yes!
(He tries to move the chair, using the gaff as before. Enter Clov, dressed for the road. Panama hat, tweed coat, raincoat over his arm, umbrella, bag. He halts by the door and stands there, impassive and motionless, his eyes fixed on Hamm, till the end.)
Hamm gives up:
Good.
(Pause.)
Discard.
(He throws away the gaff, makes to throw away the dog, thinks better of it.)
Take it easy.
(Pause.)
And now?
(Pause.)
Raise hat.
(He raises his toque.)
Peace to our... arses.
(Pause.)
And put on again.
(He puts on his toque.)
Deuce.
(Pause. He takes off his glasses.)
Wipe.
(He takes out his handkerchief and, without unfolding it, wipes his glasses.)
And put on again.
(He puts on his glasses, puts back the handkerchief in his pocket.)
We're coming. A few more squirms like that and I'll call.
(Pause.)
A little poetry.
(Pause.)
You prayed—
(Pause. He corrects himself.)
You CRIED for night; it comes—
(Pause. He corrects himself.)
It FALLS: now cry in darkness.
(He repeats, chanting.)
You cried for night; it falls: now cry in darkness.
(Pause.)
Nicely put, that.
(Pause.)
And now?
(Pause.)
Moments for nothing, now as always, time was never and time is over, reckoning closed and story ended.
(Pause. Narrative tone.)
If he could have his child with him...
(Pause.)
It was the moment I was waiting for.
(Pause.)
You don't want to abandon him? You want him to bloom while you are withering? Be there to solace your last million last moments?
(Pause.)
He doesn't realize, all he knows is hunger, and cold, and death to crown it all. But you! You ought to know what the earth is like, nowadays. Oh I put him before his responsibilities!
(Pause. Normal tone.)
Well, there we are, there I am, that's enough.
(He raises the whistle to his lips, hesitates, drops it. Pause.)
Yes, truly!
(He whistles. Pause. Louder. Pause.)
Good.
(Pause.)
Father!
(Pause. Louder.)
Father!
(Pause.)
Good.
(Pause.)
We're coming.
(Pause.)
And to end up with?
(Pause.)
Discard.
(He throws away the dog. He tears the whistle from his neck.)
With my compliments.
(He throws the whistle towards the auditorium. Pause. He sniffs. Soft.)
Clov!
(Long pause.)
No? Good.
(He takes out the handkerchief.)
Since that's the way we're playing it...
(he unfolds handkerchief)
...let's play it that way...
(he unfolds)
...and speak no more about it...
(he finishes unfolding)
...speak no more.
(He holds handkerchief spread out before him.)
Old stancher!
(Pause.)
You... remain.
(Pause. He covers his face with handkerchief, lowers his arms to armrests, remains motionless.)
(Brief tableau.)


Curtain

O jogo que todos perdemos




A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca -
Clara Ferreira Alves - Expresso



Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito
maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com
isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do
encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita
e pacata desordem existencial, acham tudo 'normal' e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto
final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais
inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir
nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada
acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é
definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi
crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso
Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o
que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes
houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de
enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a
verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é
uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas
importantes são 'abafadas', como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este
estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos
computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao
maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando
nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas
ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da
Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica,
da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a
Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das queixas
tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que
acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados,
muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente
punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos.

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de
Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num
parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos
crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre
Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça
foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e
enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível,
alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar
alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da
criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia
espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as
crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns
menores, onde tanta gente 'importante' estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela
reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários,
políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros
do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O
mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por
causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado
doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de
colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é
surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são
arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao
esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram
as redes e os 'senhores importantes' que abusaram, abusam e abusarão de
crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos
sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de
protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e
reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
Clara Ferreira Alves - 'Expresso'

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Terrorismo Social em Portugal


Para mim, terrorismo social são as famílias que não têm dinheiro para comer ou para ter uma vida digna porque vai tudo para a prestação do crédito à habitação.

Para mim, terrorismo social é haver um único jardim, espaço deprimente e mal cuidado, na cidade onde vivo. É não ter espaço para caminhar, nem para andar de bicicleta sem ser mortalmente atropelado.

Para mim, terrorismo social é ouvir as pessoas dizerem que não concordam com subsídios sociais porque arruinam o país e desperdiçam os seus impostos, sem pararem para pensar de onde vem o dinheiro do BMW, MERCEDES ou AUDI do vizinho gordo.

Para mim, terrorismo social é não haver creches para as crianças.

Para mim, terrorismo social é pagar a gasolina mais cara da Europa, mesmo quando o preço do barril está a descer.

Para mim, terrorismo social é a falta de civismo, é o português arrogante ou porque tem é importante e tem dinheiro, ou porque é trolha e não tem educação.

Para mim, terrorismo social é ter "doutores" por todo o lado, gente que mal acabaram as licenciaturas (engenharia, por exemplo, nada de útil para a comunidade sabem fazer a não ser exibirem titulos ridículos.

Para mim, terrorismo social é ter deputados pedófilos que recebem indeminizações do Estado com uma velocidade recorde, num país onde a Justiça é lenta para a maioria.

Para mim, terrorismo social não é a Quinta da Fonte. É o Largo do Rato.

Para mim, terrorismo social é a ganancia chamada Portugal

Para mim, terrorismo social é ter de viver esta merda todos os dias, comer e calar.

Para mim, era fácil acabar com isto. À italiana.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

bio blitz rosa



Nos dias 17 e 18 de Outubro, venha ao Campus de Gambelas da Universidade do Algarve aprender a identificar uma planta ou um insecto... um líquen …ou um mamífero!

Esta actividade deve acontecer durante 24 horas completas, pois existem organismos que aparecem em diferentes alturas do dia. A iniciativa é gratuita e contempla, para além da inventariação de todos os organismos presentes, saídas de campo, oficinas, palestras e sessões de cinema para serem realizadas em família ou amigos.

O local seleccionado para a realização do primeiro Bioblitz em Portugal um Campus localizado numa zona verde de pré-parque natural (da Ria Formosa), sendo frequentada por uma grande comunidade académica. O programa pode ser consultado em www.bioblitzportugal.com, estando as inscrições abertas a partir de 20 de Setembro.

domingo, 14 de setembro de 2008

Palácio do cone




Na praia do Carvoeiro, há uma gelataria famosa - o palácio do cone.

Na parede, encontrei estas duas rodas do passado, que por aí andam.

Na rua, encontrei a mesma falta de desenvolvimento psico-socio-cultural, que veste a forma de turismo, bares e restaurantes cheios no verão e vazios no inverno.

Que presente poderiamos ter, com um passado assim, e que futuro teremos com um presente assim?

sábado, 13 de setembro de 2008

Iridium Flares in Silvares





Já não é a primeira vez que falamos aqui em OVNIS, UFOS, objectos voadores não identificados.

Aliás, é até um tema bastante repetitivo e que só mostra a falta de criatividade de um dos autores deste blog, que pretende ficar anónimo.

O facto é que ele acredita que a verdade poderá estar por aí, embora pessoalmente, nunca tenha tido nenhum encontro imediato, nem avistado no céu a desafiar as leis conhecidas da física.

Quando o referido autor destas mesmas palavras, soube que o Dr. Goya iria passar uns dias em Silvares, nas imediações da Serra da Gardunha (o autor para além de parvo, é mau a geografia), pediu-lhe para recolher histórias de OVNIS.

Toda a gente sabe que a serra da Gardunha é a MECA portuguesa dos OVNIS.

O Dr. Goya trouxe-nos, contudo, algumas imagens que já estão a causar furor na comunidade científica. Ora aqui está a prova, que a verdade está sem dúvida, algures por aí.

Monsanto high-tech





O nosso muito estimado Dr. Vasco Goya, companheiro de muitas batalhas em prol do nacional-monchiquismo (um movimento completamente falhado fundado pelo nosso chefe alemão para livrar a serra de incêndios) e das vicissitudes de trabalhar num periódico germânico, esteve recentemente em Monsanto.

A pensar neste singelo recanto virtual, frequentado na grande maioria, por pessoas de passagem em busca de coisas interessantes e que apenas aqui perdem o seu precioso tempo, o Dr. Vasco Goya teve a brilhante ideia de nos presentear com estas belas imagens deste nosso Portugal - mais concretamente, de Monsanto.

Dada a genialidade das imagens, testemunho da grande sabedoria popular lusa, e dada a generosidade do Dr. Goya, a quem estamos eternamente gratos (para além da eternidade), aqui ficam para todos vocês, ilustres Vaicinquianos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Já foi




No entanto assinala-se aqui o evento motóquico post factum. O Patacão está presente no vai5.

A defesa de Faro






A bela e labirintica cidade de Faro precisa de defensores: ordas deles. Pessoas dentro da multidão que tragam de volta à vida a beleza moribunda que a vai liquidando (Portugal está assim de novo: podre. Pobre e podre).

domingo, 7 de setembro de 2008

Sangue, suor e lágrimas



Noutro dia fui comprar frango assado.

Na caixa, um tipo gabava-se de feitos incríveis na guerra do ultramar.

Dizia que certa vez, numa emboscada dos comandos, tinha saltado sobre o inimigo - os turras - e a sua companhia com um apoio de um helicanhão, limparam-lhes bem o sarampo. Ainda apanharam uns quantos vivos que levaram porrada de criar bicho.

E o relato continuou, continuou, enquanto as batatas fritas do meu jantar arrefeciam.

Na verdade, dou pouco crédito a estas "proezas" de combate.

É que apesar de ter nascido em 1975, eu também sou um veterano da guerra do ultramar.

Raramente ouvi falar do que se passou no "mato". Só vi as fotos das "bajudas", dos "bijagós", do "natal", dos "macacos", etc...

Contudo, em casa, nunca me faltaram guerras.

Nem a mim, nem a todos(as) aqueles(as) que tivemos a infelicidade de crescer com pseudo-Rambos tresloucados (vulgo pais), cheios de taras, vícios e outros sintomas a que hoje se dá o eufemístico e politicamente correcto nome de "stress pós-traumático".

E o mais triste, que hoje, já todos descobrimos a infinita cobardia destes bravos.

ja wohl, mein Führer!









Das Deutsche Afrikakorps (DAK) war ein Expeditions-Korps der deutschen Wehrmacht im Zweiten Weltkrieg. Das Operationsgebiet befand sich von 1941 bis 1943 in Nordafrika und erstreckte sich im Verlaufe des Krieges von Tunesien über Libyen bis Ägypten. Sein Wahlspruch war: Ritterlich im Kriege, wachsam für den Frieden. Wichtigster Widersacher wurde der britische General Bernard Montgomery als Befehlshaber der 8. Britischen Armee.

Com tantos assuntos interessantes para falar, nas minhas aulas de alemão no secundário, uma das tantas más professoras que tive a infelicidade de conhecer, preferia dar coisas idiotas como a seguinte canção para crianças (com música e tudo):

„Der Vater ist die Arbeit los. Der Vater sitzt zu Hause. Er repariert das alte Rad. Er repariert die Brause.Er repariert die Küchenuhr – Er repariert die Spüle. Er repariert die Lampenschnur und auch die Kaffeemühle.Der Vater ist die Arbeit los. Er repariert nicht weiter. Er lacht nicht mehr, wer macht uns bloß den Vater wieder heiter?“

Leherin du bist sehr dumm!