quarta-feira, 7 de julho de 2010

Às vezes na canícula

Não sabemos onde estamos, o que fazer, para onde vamos, o que pensar? Entramos ou saímos, arrumamos ou dormimos, revoltamo-nos ou revolvêmo-nos na lama que criamos? Procuramos e não encontramos mas aquilo está lá envolto numa ténue cortina está lá (e não consigo)... Então vou de mansinho ao virtual consolo e carrego mais um fardito no armazém desmedido desta expectante medusa. Dou comigo em citações:
O homem deveria ser a medida de tudo. De facto, ele é um estranho no mundo que criou. Não soube organizar este mundo para ele, porque não possuía um conhecimento positivo da sua própria natureza. O enorme avanço das ciências das coisas inanimadas em relação às dos seres vivos é, portanto, um dos acontecimentos mais trágicos da história da humanidade. O meio construído pela nossa inteligência e pelas nossas intenções não se ajusta às nossas dimensões nem à nossa forma. Não nos serve. Sentimo-nos infelizes. Degeneramos moralmente e mentalmente.

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