Dou comigo a pensar no que será possivel fazer para sair desta espécie de buraco civilizacional em que nos encontramos (alguns).
De como é bom ouvir histórias de pessoas que conhecemos que nos trazem coisas como caracoletas estufadas comidas na Austrália, outro que nos conta da atracção amorosa por uma rapariga num concerto em Glastonbury, outro que conta das tainadas com os magnates do norte e do belo peixe que comeram, do outro que sabemos ser surfista e no entretanto vai fazendo uns belos fumados de peixe, da outra amiga que acabou de vir do Equador e tem coisas incríveis para contar, de falar com pessoas com histórias, portugueses, brasileiros, holandeses, irlandeses, ingleses, peruanos, o que for...
Mas a vida também somos nós que a fazemos e apesar de entalados há sempre uma nesga onde podemos escapar, há sempre uma glória que é bom ser vivida e lembrada.
Por outro lado gostava de saber escrever com desenvoltura e prespicácia sobre temas que me incomodam como a miséria de parques infantis que estas cidades do sul têm para receber as crianças que cá moram e as que as visitam, sobre os reais problemas do déficite que ninguém parece querer apontar, como o gasto excessivo de electricidade e de água e o total mau aproveitamento dos recursos que temos mas infelizmente não tenho esse dom e encontro refúgio nestas ternas motorizadas que não se queixam e se tornam veículos das minhas infantis mágoas...
sábado, 17 de julho de 2010
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