sábado, 15 de novembro de 2008

Nirvana podes ser tu





O rancor, o ressentimento é um elemento histórico, é parte da memória pessoal, portanto da história que cada ser carrega em si.

É uma orientação do passado. Vem do passado e, portanto, é uma continuação modificada do passado,com uma alteração superficial e um ajustamento marginal.

E um dia, enquanto reclamamos das desgraças do mundo e do infortúnio da crise, descobrimos que também fornecemos mágoas que ainda correm sob as rodas da vida.

Apenas a consciência sem escolhas ou o estado de despertar holístico destas respostas, momento a momento, sem a dicotomia entre o observador e o observado, é suficiente para nos libertar-mos a nós próprios.

A projecção de nós fora do campo básico da consciência, o qual também é o “EU”, não é outra coisa senão o mecanismo protector da dualidade na consciência, sustentando-se entre si e o universo.

A verdadeira liberdade é a rebelião, e a mudança radical encontram-se apenas mergulhamos na omnipresença.

Olha, e repara, caro amigo:

Buda, Jesus, Lao Tse, Nanak, Kabir e outros, incluíndo tu (não como mente, mas como vida) pertencem a esta liberdade total – absoluta e incondicional.

O Nirvana é a libertação de “o que é” pelo simples facto de ter conhecimento dele, não resistindo a nada nem escapando a nada.

O vai5 não gosta de rancores, ressentimentos e mágoas, mas, tem sérias dificuldades em livrar-se deles. E dos dos outros. ...da-se!

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