O rancor, o ressentimento é um elemento histórico, é parte da memória pessoal, portanto da história que cada ser carrega em si.
É uma orientação do passado. Vem do passado e, portanto, é uma continuação modificada do passado,com uma alteração superficial e um ajustamento marginal.
E um dia, enquanto reclamamos das desgraças do mundo e do infortúnio da crise, descobrimos que também fornecemos mágoas que ainda correm sob as rodas da vida.
Apenas a consciência sem escolhas ou o estado de despertar holístico destas respostas, momento a momento, sem a dicotomia entre o observador e o observado, é suficiente para nos libertar-mos a nós próprios.
A projecção de nós fora do campo básico da consciência, o qual também é o “EU”, não é outra coisa senão o mecanismo protector da dualidade na consciência, sustentando-se entre si e o universo.
A verdadeira liberdade é a rebelião, e a mudança radical encontram-se apenas mergulhamos na omnipresença.
Olha, e repara, caro amigo:
Buda, Jesus, Lao Tse, Nanak, Kabir e outros, incluíndo tu (não como mente, mas como vida) pertencem a esta liberdade total – absoluta e incondicional.
O Nirvana é a libertação de “o que é” pelo simples facto de ter conhecimento dele, não resistindo a nada nem escapando a nada.
O vai5 não gosta de rancores, ressentimentos e mágoas, mas, tem sérias dificuldades em livrar-se deles. E dos dos outros. ...da-se!