




Os dias passam ao sabor dos estilhaços de pedra que saltam e voam à sua volta.
Só o sienito nefelínico grosseiro permanece igual ao que era no dia da criação do mundo.
A pedra é dura. Mas o pedreiro é mais forte.
Os dias e as rochas passam. Desgastam a marreta, cansam o martelo, dobram o ponteiro.
Ninguém pára para falar com o Pedreiro do Brejão, pergunta a rocha ao homem?
Que lhe importa, se assim pode fazer a sua música, com as pautas do príncipio dos tempos?
Sem comentários:
Enviar um comentário