quinta-feira, 20 de março de 2008

FAMEL


http://www.famel.blogspot.com/ sítio mais especializado tipo manual de instruções destas motos, restauros, história, links, etc.


Na Wikipédia:


A FAMEL era um empresa forte, sediada em Águeda-Portugal. Ficava mais propriamente na agora vila de Mourisca do Vouga. Dos pavilhões e seus bonitos jardins resta agora um edifício degradado, com mau aspecto e com uma autêntica floresta no lugar das palmeiras e dos cuidados relvados. Há relatos de pessoas que visitaram os interiores que não são de facto os melhores. Peças partidas, dejectos humanos, botas e vestuário fabril, etc, etc. Tudo abandonado ao sabor do que o tempo se encarrega de fazer... Lamentável! Desta empresa saíram das mais belas motorizadas de fabrico nacional. Das nostalgicas "Carriça", "Foguetão" ou "Foguete" à futurista para a época "Electron", passando claro está pela espectacular FAMEL Xf17! Fizeram as delicias da juventude de pelo menos quatro décadas. É de recordar com saudade os tempos em que todos tinham como meio de transporte a motorizada, fosse FAMEL ou qualquer outra marca. Estes pequenos e aparentemente frágeis veículos de 2 rodas e motor maioritariamente Zündapp de 49,9 cm3, ajudaram a fazer crescer muitas famílias, muitas casas e também Portugal. Este mesmo Portugal teve uma quota parte bem significativa no encerramento destas industrias e a meu ver, foi mesmo o maior responsável pelo encerramento da FAMEL. Corria o ano de 1997 e a FAMEL tinha um projecto revolucionário na manga. Era a "Electron", uma scooter eléctrica, desenvolvida em parceria com a Efacec e que parecia ter tudo para vingar no mercado. O governo não criou a legislação necessária e a empresa já com enormes dificuldades devido à concorrência externa e ao fim das licenças de condução para velocípedes que o mesmo fez questão de determinar, não aguentou e encerrou as suas portas. É esta a breve história da FAMEL, Fábrica de produtos metálicos, Lda. Águeda.
Todos temos de nos empenhar na salvação das unidades existentes por esse Portugal. Se não tivermos posses para as restaurar, pelo menos cuidemos delas tal como estão. É a nossa história que está em jogo.

1 comentário:

Ricardo Moreira disse...

Grato pela homenagem!
São estes incentivos que me fazem sorrir!