"Estava tudo a correr pelo melhor: o joelho estava quase curado, o Benfica tinha sido campeão, o santo padre foi uma revelação em Portugal, a Senhora de Fátima mais uma vez linda saiu para a rua para arejar as alminhas e vai daí o estado vilão toca a juntar-se ao companheiro de rumo (desgovernado) e vai de cartuchar a malta com impostos e mais encaroçamentos comunitários para pagar o tal déficite cuja culpa é de nós todos e do nosso viver acima das possibilidades. Mas que acima das possibilidades? Escravos das decisões europeias, amordaçados pela mordaça da nossa impotência, minguados pela inércia colectiva, dilacerados por um saco de gatos político, vilanizados por aldabrões sem escrúpulos, importadores compulsivos, desorganizados até á quinta potência, dámos por nós num abismo voraz que quer triturar, moer, desfazer..."
Triste com as palavras que compunha no seu diário Urgel Schreck Lopo de Almeida Carmona Frazão do Horto Barriga Mourinho Van-Zeller avançou para um copito de palhete da sua produção para afogar mais umas mágoas metediças.
"Mas a solução até existe: fazer piquenicões como se não houvesse amanhã e ir dando o resultado da quermesse para o Sócras ajudar a pagar o tal do cabrão do déficite!" volveu ele já revigorado.
sábado, 15 de maio de 2010
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