sexta-feira, 29 de maio de 2009

Desobediência civilizada



Algumas pessoas argumentam que a violação da lei nunca se pode justificar: se não estamos satisfeitos com a lei, devemos tentar mudá-la através dos meios legais, como as campanhas, a redacção de cartas, etc. Mas há casos em que tais protestos legais são completamente inúteis. Há uma tradição de violação da lei em tais circunstâncias conhecida por desobediência civil. A ocasião para a desobediência civil emerge quando as pessoas descobrem que lhes é pedido que obedeçam a leis ou a políticas governamentais que consideram injustas.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Palpites e palpitações




Gregório Libório e Manuel Carmo , estão hoje mobilizados para o festim do futebol, directamente de Roma, acompanhados por uns valentes caracóis e umas irrepreensíveis cervejolas, vão-se juntar a meio caminho das metrópoles de Portimão e Lagos, ali para os lados do Arão, com as suas macacas e gozar o pratinho. Que ganhe o melhor, consentem os dois. Mas que seja por 3 a 2, remata Libório com um sorriso.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Tenho ouviste dizer

Que Portimão é uma cidade enorme, na sua atitude positivíssima perante as dificuldades demonstradas pelas vississitudes do mundo moderno. A crise aqui não tem valor ante tamanhas artimanhas publicitárias e para além disso a rapidez dos processos de obras são supersónicos, hoje está estragado, amanhã já está em arranjo. A zona ribeirinha fervilha de actividades, o pagode rejubila, a ponte acaba-se, os aviões ressoam no velho casario, as pedras de sienite alinham-se para serem trabalhadas por exímios escultores, os mega-estúdios de cinema são lançados como picanha aos tubarões. Non stop!
Enquanto isso Almerindo Carqueja e filho preparam-se para levar a moto à mão pois a polícia ronda enquanto a ponte não finda.

domingo, 24 de maio de 2009

Salvador Borrego

Tem nome de jornalista mexicano, mas é trigueiro de Boliqueime. Salvador Borrego, slow rider, pensador, filósofo, construtor de lupas artesanais e investigador de úteros romenos, é o novo candidato a apresentar-se na nossa montra de candidatos alternativos.

O saco azul que ali vêm não é nada disso que os eleitores mais conspícuos possam sequer desconfiar.

Ora vejam lá melhor, observem de perto. É o programa eleitoral, laranjas e uma onça de tabaco águia.


Borrego, prepara-se para partir em campanha, prometendo aumentar o subsídio do bicho da cana-do-açucar a quem plantar baterrabas da Gronelândia.

E baixar o imposto de selo em todos os requerimentos à Junta.

O resto é conversa, para a frente é que é caminho!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Camarada, amigo, palhaço

(Trolaró)Um palhaço eu sou
Este trilho, meu amigo caminhou
Anteriormente sozinho,
Hoje é o meu amiguinho
Não percebo da vida
Só conheço viagem de ida
O regresso alguém pagará
Nesta vida ninguém me alcançará
(Passadeira)Tu és demais, tu és especial
Um pouco fora do normal
Mas para mim, a tua companhia é essencial
O meu jeito é que não é natural
My líder, meu amado
Até o inglês já imito
A tudo não me limito
Sem ti, sou um fracassado
(Juntos)De mãos dadas andamos
Juntos, a noite, ultrapassamos
Com papeis e canetas
Imaginamos as nossas caretas
De bar em bar
Pomos a cabeça a arejar
Conseguimos ter imaginação
Com uma cerveja na mão

Da new boss (hogg)



Agora KO tens 5% de chefe e 95 % de amigo.

É melhor que ter 95 % de chefe e 5 % de sei lá o quê.

The rest is still unwritten.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O Arquitecto Cigano



Deocleciano Pilhona foi considerado um pioneiro da mobilidade cosmológica situacionista e por esse facto a Universidade do Estado do Arkansas atribuiu-lhe o Doutoramento Honoris Causa em Tipologia Gastrópode. É certo que o seu uso diário de brilhantina nos cabelos alviches e a sua bonomia extravasante tinham-lhe garantido a simpatia de quase todos os habitantes da zona da sua residência temporária. Mas a cantar na rua ao telemóvel era imbatível.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

No encalço de Faustino Jacob




Com grande desenvoltura a Ape coupé verde lagarto do intrépido Faustino Jacob, sulca a estrada interior de Espiche em direcção à horta biológica do Dr. Segismundo Cancela. Uma sequência sem consequência mas o herói topou o paparazzo e não fosse este disfarçar-se de jornalista estrangeiro, por certo teria levado uma sacholada.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Win Win é que tá a dar



Major corporations are addressing common business challenges with “win-win” strategies that provide competitive advantage through community investment. Win-win business strategies simultaneously boost the bottom line and benefit low-income communities. Executives are always looking for smarter ways to stay competitive, lower overhead, and increase revenue. Innovative companies from every industry are finding opportunity in low-income communities and their residents and are making investments in these communities that enable expansion into untapped markets, develop new cost-efficient suppliers, better manage their physical and financial assets, effectively recruit and retain a qualified workforce, leverage innovation and R&D, and build brand image and reputation.


Agora só falta traduzir e siga a marinha, o futuro é nosso, vamos dar a volta a isto, toca a vergar a mola mais um bocadinho.
A vida só está mal para quem não usa MACAL.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Adeus, camarada Vasco Granja!



HOMENAGEM (?) A VASCO GRANJA, da responsabilidade de Theonetoo (1975), mais uma mente intoxicada numa geração influenciada por animações de má qualidade da Europa de Leste.

Querido Vasco,

Às vezes, dou comigo a pensar nas coisas que me mostrastes quando eu era pequeno.

Lamento, lamento muito não poder ser mais simpático, mas contigo, aprendi o que era a desilusão.

Passei muitas horas contigo na minha infância. Ouvi-te com sempre com toda a atenção.

Quando tu aparecias, trazias contigo a esperança, a possibilidade, ainda que remota, de poder ver desenhos animados a sério.

Pensava sempre - "é hoje que vou ver bonecos fantásticos, coloridos e divertidos!"

Sentava-me e escutava tudo o que dizias sobre a "Checoslováquia", a "Bulgária", a "Cortina de Ferro" e outras tantas coisas que não me faziam qualquer sentido, sempre na esperança que as tuas palavras se transformassem em Tio Patinhas, Rato Mickey, Bugs Bunny ou outro qualquer herói de gente pequena.

Mas não. Isso não era contigo.

Será que alguma vez te perguntaste a ti próprio, se estariam crianças a ver o teu programa?

Será que ninguém te disse que houve um baby boom nos finais da década de 70 em Portugal?

Em vez do Donald, tu trazias-me bonecos feitos com folhas de árvore secas, latas de sardinha, riscos e rabiscos, tudo a preto e branco, às vezes sem som, tudo sempre feio, horrível, triste e sombrio como a minha decepção.

Ó Vasco. Hoje és um herói. Toda a gente fala bem de ti. Porreiro, pá!
Os doutores dizem que foste um génio, um iluminado.
Finalmente, a glória, a fama, a aceitação do público.
Tal como Camões, depois de morrer na miséria.

Para mim, és aquele senhor simpático das histórias sem nexo sobre países com nomes estranhos, que fazia falsas promessas sobre o que iriamos "ver a seguir", que afinal, se resumia sempre ao mesmo amargo sabor da decepção.

Resta-me dizer-te: Até sempre! E está perdoado, se prometeres que não atormentas mais criancinhas com animações horríveis dos países de Leste lá para onde fores...

Today's dead end


Obtuso-confuso-difuso. O que fazer nestes tempos de impossibilidade? Lutar para sobreviver, sobrelotar para viver, empenhar o fígado, ir ao mar, suster a respiração até me darem um euro, vender pensos, falsificar fósseis a partir do osso do choco, alugar o meu know-how de biscateiro por um prato de sopa, imigrar para um país catita tipo Tuvalu (enquanto dura)? A felicidade não é para todos, camandro!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ubiquidade


Tininho Oliveira está em todo o lado. A sua Monza 2000 vai a todas (que eu saiba) em Portimão. Cá está ele preparado para o take off em direcção a um sítio prazenteiro onde possa dar uso à sua caixa condizente. Força Tininho, tu és grande!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Qué passa por la calle?


Parece que nada de muito significativo. O pessoal não sai da lura, ninguém arreda a sentadeira, muito pouco povo nas cenas, quase tudo vazio, uma alma aqui outra ali. Ora bolas! Isto não é só do sistema, ou da crise, ou lá o que é. É um mal desnecessário.