quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ah Ah Ah minha machadinha




Companheiro mexilhão, foi mea culpa é certo mas pagar uma pipa de massa só por causa de atraso na entrega de um simples IRS acho 1 completo roubo. E ai do bivalve que não tenha o guitão ali à mão que leva logo com custas de processo, ameaças de penhora, talvez uma choldrazita na casota do cão da esquadra. Mas a coisa é mesmo assim, primeiro paga e depois entrega e o preço da multa é exponencial. Fica marcado na pele, para não esquecer. Mas o que pesa é os milhares canalizados para os boys & girls...
Isto agora é mesmo a sério canalhada.

sábado, 26 de julho de 2008

Quinta da Fonte is everywhere





Portugueses não gostam de ter vizinhos de etnia cigana.

A maioria dos portugueses (76%) sente-se desconfortável ao terem, na porta ao lado, vizinhos de etnia cigana.

De acordo com os dados do Euro barómetro sobre discriminação, apenas uma minoria dos portugueses (24 por cento) confessam sentirem-se confortáveis ao terem vizinhos ciganos, 19% admitem mesmo um desconforto total com a situação.

O estudo revela ainda que no que diz respeito ao preconceito quanto à etnia, 55% dos portugueses são da opinião que esta é muito disseminada no nosso país, longe da realidade em Malta (21%) ou na Irlanda (25%).

A minha questão é - será que os ciganos gostam de ter vizinhos de etnia portuguesa, na porta ao lado? Seria interessante ver os dados do Euro barómetro sobre essa "situação".

Semáforos, mirones e engarrafamentos


Naquela dia, às 18hoo, o trânsito ficou interrompido entre Alto-fica e longe-é, no sentido norte-sul, devido a estranhos fenómenos na via de rodagem.

O pior aconteceu quando vários mirones, que para além de reduzirem a velocidade da marcha, chegam mesmo a travar (quase a fundo) para poderem ver a bicicleta V5 estacionada por baixo do semáforo que se apresentava verde.

Ti Zé das couves teve de vir à porta restabelecer a ordem e afastar os energúmenos.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O etéreo retorno de Sam Shunga






O combate é desigual: de um lado a matéria gorda que contamina os mecanismos e destrói e os incapacita e do outro o heróico esforço de um pecaminoso fotógrafo de circunstância que tenta trazer para a virtual companhia pedaços do seu real labor, da sua feérica paixão.
Mas será isto uma espécie de Niilismo serôdio?
O Niilismo é a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de finalidade e de resposta ao “porquê”. Os valores tradicionais se depreciam e os "princípios e critérios absolutos dissolvem-se". "Tudo é sacudido, posto radicalmente em discussão. A superfície, antes congelada, das verdades e dos valores tradicionais está despedaçada e torna-se difícil prosseguir no caminho, avistar um ancoradouro".

Ah corsüairo!





Fecho os olhos de novo e toco nas coisas todas. Uma por uma levantam-se as ilhas no arco do horizonte como navios à capa, disfarçados uns dos outros pela cortina de mormaço.
Anamnese de Nemésio

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Homenagem a um amigo querido








Quando um amigo desaparece, e quando gostamos dele de verdade, guardamo-lo para sempre no coração.

É sabido que o primeiro carro é como o primeiro amor. Nunca se esquece, e dificilmente se substitui.

A verdade é que eu destrui o nosso querido e fiel Twingo, num acidente parvo que poderia ter custado a vida a mim e ao meu amigo e colega Igor. Felizmente, saímos ambos ilesos.

Circulávamos depressa na A22 de madrugada. Tinhamos todos pressa de chegar a casa - eu, o Igor e o twingo, que como sempre, esforçava-se para me agradar.

Às tantas, um dos pneus que comprei como sendo novos ao Peter Mack, oficina de rodas entre Olhão e Tavira, rebentou. Ouvimos uma explosão. Na verdade, o pneu era recauchutado (ver foto).

Depois, só sei que o Twingo salvou-nos a vida. Parou em questão de meia dúzia de metros.
Ainda hoje, nem sei como. As marcas do acidente ainda lá estão, violentas, passadas 3 semanas.

O Twingo ainda não tinha 100 mil quilómetros. Levou-nos a Múrcia, a Peniche, a todo o lado onde quisémos ir. Foi buscar a minha filha recém-nascida ao hospital. Era irreverente, ultrapassava qualquer topo-de-gama alemão arrogante com facilidade e gozo.
Tinha um tecto de abrir incrível. Enfim. Era cool de verdade. Ah, o rádio não tocava mas também, gostavamos tanto dele e da sua companhia, que nem era preciso ouvir música.

Ficou todo partido. Duvido que na sucata possam aproveitar grande coisa.

Até sempre, amigo. Não te vou esquecer. Obrigado pelo teu sacríficio e desculpa.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Breakdown - acidentes de percurso





É com este título cinematográfico, entremeada de Hollywood e tacanhez portuguesa de quem traduz os títulos, que inicío uma caldeirada de escritos um pouco mais introspectivos e pessoais do que é costume, aqui na casa da motas marafadas.

Ordenando a coisa hierarquicamente por ordem de importância hierárquica (passo a redundância) quero dar as boas-vindas ao meu Carlos - esse intérpido caçador de coisas bizarras com duas rodas a quem dedico esta bizzara mescla de senso comum - ao continente, depois de uma incursão artística nos Açores.

E pronto, dito isto, abandono já o posicionamento de assuntos e vou directo às outras questões inerentes ao título cinematográfico inicial.

(intervalo. 10 minutos. xixi e pipocas. Tás a gostar. eehhh. Qual era a fila, mesmo?)

Já aqui falei de manutenção (ai que sono. ai que seca de filme). Mas penso que nunca falei de avaria (será que é agora que o filme começa?). As avarias acontecem na vida e pouco podemos fazer (o gajo que escreveu isto é um génio do camano, fonix).

Famílias avariadas, profissões avariadas, relações avariadas, a avaria surge e não avisa (ai mãe, tanto disparate junto). O importante é não perder o sono, pois o travesseiro é bom conselheiro (já lá devia estar, sim).

E a seguir é preciso agir, pois o que não tem concerto, concertado está (já dizia a minha avó que é testemunha de jeová).

Se não está, arregaça as mangas e remedeia a coisa (a minha sábia avó cristã dizia que era preferivel prevenir que remediar, segundo a biblía sagrada, tessalonicenses, capítulo 12, versículo 29).

Deixa lá, foi um acidente de percurso. O que não tem remédio, remediado está. Porreiro, pá! (esta citação imbecil está a tornar-se um cliché imbecil. Se ao menos soubessem fazer as contas!).

domingo, 20 de julho de 2008

Setubalinos Açorianos





Também em S. Miguel existe uma comunidade movida a Setubalinos. Bem cuidados, fieis, efectivos, bonitos.

A gasolina é mais barata, mas os produtos são bem mais caros, a reter o dulcissimo ananás, a massa de pimentão que vai a tudo: tremoço, queijo, peixe, carne; e os fabulosos queijos da ilha onde se destaca o S. Jorge.

sábado, 12 de julho de 2008

Uma questão de cultura


"Mesmo as grandes empresas, que têm dinheiro, aproveitam-se da conjuntura para esticar prazos, porque sabem que as mais pequenas têm problemas de tesouraria e têm de se sujeitar. Não é uma questão de necessidade, é uma problema de cultura". Mas gera "uma bola de neve" que afecta os vários sectores da economia.


Amadeu Miranda, director-geral da Crumar - Comércio Internacional, Lda ( empresa, especializada na venda de torneiras, acessórios para casa de banho e cabinas para banheira e chuveiro)

viva a cultura lusa!

tempo


"A não ser que gostemos de berrar, não se trava grande conversa numa motocicleta em movimento. Em vez disso, ocupamos o nosso tempo a tomar consciência das coisas e a meditar nelas. Em paisagens e sons, no estado do tempo e em coisas que recordamos, no veículo e na região rural onde nos encontramos, a pensar nas coisas com grande vagar e tempo de sobra, sem sermos apressados e sem termos a impressão de que estamos a perder tempo."


Robert Pirsig


(prometo. é a última referência a este autor, antes que a sua presença neste blog se torne cliché)

Zen and the Art of Motorcycle Maintenance





"Uma situação problemática na manutenção de uma mota é o bloqueio. Perante uma solução que não funciona, bloqueamos. Não sabemos o que fazer. A excelência de um mecânico reside no profundo entendimento da máquina e da harmonia e flexibilidade como lida com ela. Estas são características que a nossa racionalidade não percebe, por insistir cegamente na objectividade."

(João Correia da Silva, a propósito do livro de Pirsig)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Catarina Eufémia's day trip

• 35 por cento da população activa nasceu após o 25 de Abril;

• 40 mil trabalhadores com formação superior estão no desemprego;

• mais de 230 mil jovens estão inscritos nos centros de emprego;

• segundo o INE, o salário líquido dos trabalhadores entre os 15 e os 24 anos é cerca de 468 euros (34 por cento inferior à média nacional);

• entre os 25 e os 34 anos, este ronda os 668 euros (menos 8 por cento do que a média nacional);

• segundo a OCDE, em dois anos os salários em Portugal desvalorizaram 2,6 por cento, mais do que em qualquer outro país;

• mais de 56 por cento das famílias entre os 20 e os 40 anos têm um empréstimo à habitação;

• existem actualmente mais de 650 mil fogos disponíveis;

• as dívidas à banca representam 129 por cento de tudo aquilo que os portugueses ganham num ano.

Cool, man

Prazer


Diz João Sequeira, Estudante, 16 anos, Portimão ao «Correio da Manhã»:

"O prazer não se pode comprar. É um desperdício de dinheiro. Não tem nada a ver, não é real e nada se compara a ter uma mulher verdadeira ao lado. Só compra prazer quem é frustrado."

Ora bem, dizemos nós, enquanto vamos ali ao «Brinde» (leia-se lojas de conveniência no centro de Faro, onde há sempre Sagres de litro bem fresca a 1,40€) comprar cerveja.
Alimentamos frustação, compramos prazer, ou barriga?

Café Antão (aqui bebe-se licor beirão)


Quem foi o arquitecto

Que fez este Café

Tão longe da natureza

E tantos homens de pé?

Criado: põe esta gente na rua!

E abre um buraco no tecto que eu quero ver a Lua.


José Gomes Ferreira

(Meu querido José, como poderia eu escrever sem te ter conhecido?)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Night & Day




Like the beat beat beat of the tom-tom
When the jungle shadows fall
Like the tick tick tock of the stately clock
As it stands against the wall
Like the drip drip drip of the raindrops
When the summer shower is through
So a voice within me keeps repeating you, you, you
Night and day, you are the one
Only you beneath the moon or under the sun
Whether near to me, or far
Its no matter darling where you are
I think of you
Day and night, night and day, why is it so
That this longing for you follows wherever I go
In the roaring traffics boom
In the silence of my lonely room
I think of you
Day and night, night and day
Under the hide of me
Theres an oh such a hungry yearning burning inside of me
And this torment wont be through
Until you let me spend my life making love to you
Day and night, night and day

Sam Shunga fotógrafo







Material de menor qualidade mas a luta persiste, caça-se com o gato ou com o hamster. Ora pimba! É a vez de Sam Shunga o vingativo.